Na manhã do dia 28/10, Crisma na Paróquia Imaculada Conceição com crismandos também do colégio OEMAR e Colégio Maria Imaculada.
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Missa na Comunidade Santo Eugênio
Em 27/10, à noite, Missa na Comunidade Santo Eugênio, Paróquia Nossa Senhora de Fátima, Vila Guarani.
Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso
Reunião da Coordenação da Comissão de Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso do Regional Sul 1 da CNBB, na manhã do dia 27/10.
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
São Paulo, obrigado!
Depois do susto do
anúncio do episcopado, dos transtornos para liberar-me das tarefas diocesanas
como padre, da correria da ordenação, cheguei em São
Paulo nos últimos dias de maio de 2005. Juntamente com Dom Joaquim
Justino Carreira, Dom Cláudio Cardeal Hummes, ofm, nos acolheu.
São Paulo não era desconhecida, freqüentava-a desde o fim da adolescência,
vinha embebedar-me de cultura, ao encontro das livrarias, dos museus, dos
cinemas e dos teatros. No entanto, naquele fim de maio, aqui chegava como bispo
auxiliar e para morar por tempo indeterminado.
Fui designado para
trabalhar como bispo auxiliar na Região Episcopal Ipiranga, uma das menores das
seis regiões episcopais da Arquidiocese. Deveria residir no bairro do Ipiranga,
o que de fato aconteceu: primeiro, na Casa São Paulo, na Xavier de Almeida;
depois, em um apartamento alugado na Agostinho Gomes; finalmente, em
apartamento adquirido pela Arquidiocese na Clemente Pereira.
Em 16 de setembro do ano
em curso, recebi a informação de que a Nunciatura Apostólica no Brasil transferia-me para a
Diocese de São José do Rio Preto, neste mesmo estado de São Paulo, e que teria
sessenta dias para efetuar a mudança. Acolhi na obediência da fé a missão que
me estava sendo confiada. Chegou a hora de partir.
São Paulo, cidade encantadora,
plural e bela, acolheu-me maternalmente, pródiga em propiciar-me anos de vida
intensa e prazeirosa. Não perdi tempo, embrenhei-me
pelas suas vísceras, sabendo que por aqui não ficaria por muito tempo. Valeu a pena,
saio profundamente agradecido.
Por São Paulo passarei
sempre, enquanto a vida me permitir, será meu “caminho da roça”
quando me deslocar para o Sul das Gerais em visita à família. Pretendo voltar
algumas vezes, ao menos, para fazer o que antes fazia, e que não foi possível
realizar nestes
anos: freqüentar as livrarias, os museus, os cinemas, os teatros e, agora,
abraçar os amigos.
Minha gratidão ao bairro
do Ipiranga, que acolheu também Madre Paulina, Madre Assunta, Padre Marchetti, espaço lindo e bom de se
viver, singelo e nobre, de gente culta, trabalhadora e de fé.
Será impossível esquecer
da beleza da Avenida Nazaré, do Museu Paulista e do Parque da Independência, do
burburinho da Silva Bueno, do restaurante do Magrão,
do Convento da Madre Paulina, da beleza da Igreja São José, do Instituto Padre
Chico, da Fundação Nossa Senhora Auxiliadora, entre tantas outras realidades
belas e boas.
Na lembrança, permanecerá
o canto dos sabiás, o cheiro de panetone que perfumava o ar nas
madrugadas do segundo semestre, até um ano atrás, das pitangueiras,
abacateiros, amoreiras, bananeiras, romanzeiras,
todas espalhadas folgadamente pelas calçadas.
Gratidão ao Senhor
Domingos Dissei pela amizade e relação fraterna, bem
como pela iniciativa em viabilizar na Câmara Municipal o título a mim concedido
de cidadão paulistano. Reconheço o bem que fez pelas nossas igrejas, enquanto
vereador. Deus lhe pague e o proteja em sua nova vida.
Meu reconhecimento e
gratidão imorredouros ao Senhor Matteo Buccoleri, por permitir-me, semanalmente, conversar com
vocês através do Jornal O Patriota. Escrever esta crônica semanal foi um
aprendizado, um aprender a olhar, a sentir e expressar realidades tão próximas
e tão caras.
No próximo dia 16 de
novembro inicio minha missão na Diocese de São José do Rio Preto, com a Santa
Missa, as 19h00, na Catedral de São José. Convido-os a celebrarem-na comigo. Doravante,
quando curvar-me em oração, saibam que estarão no meu coração. Muito obrigado!
Deus lhes pague!
+ Tomé Ferreira da Silva.
Bispo Auxiliar de São
Paulo.
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Ordenação Sacerdotal
A ordenação Sacerdotal do Frei Roberto Ishara, ofm, realizada na tarde do dia 20/10 na Igreja de São Francisco de Assis, na Vila Clementino, em São Paulo.
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Ano da Fé
Iniciamos, no dia onze de outubro, o “Ano da Fé”, proclamado
pelo Papa Bento XVI para o Povo de Deus presente em toda a Terra. O seu término
será na solenidade de Cristo Rei, em novembro de 2013.
A fé é um dom de Deus, recebido no batismo, não uma
construção humana. Enquanto tal, não experimenta crise, pois é uma imersão do
perene transcendente na história humana e no mundo.
O ato humano de crer, a acolhida da fé pelo fiel, é
delimitado pelo corpo, alma e espírito, bem como sofre o influxo da sociedade e
da cultura.
O ato humano de crer, suscitado e sustentado pelo Espírito
Santo, tem um componente humano, pois passa pelo intelecto e pela vontade. O
primeiro é iluminador, entender para crer e crer para entender; o segundo, a
vontade, toma a decisão, iluminada pela inteligência.
A “crise” hodierna do ato de crer não é só consequência da
linguagem e da ausência ou inadequação das estratégias na sua transmissão. Há
algo mais.
No mundo, na sociedade e na cultura há e cresce uma radical
recusa a fé e ao seu conteúdo enquanto tal. Não se pode fechar os olhos a este
fato. Ignorá-lo ou não querer vê-lo não contribui para a evangelização.
Acolher o fato da recusa da fé, é condição para a veracidade
e eficiência da evangelização. Do contrário, “trocar-se á seis por meia dúzia”.
Esta recusa da fé, de modos diversos, e em diferenciadas intensidades, atua no
mundo, na sociedade, na cultura e na Igreja como um maléfico fermento que
produz frutos que se espalham como erva daninha.
Os frutos da recusa da fé no mundo, na sociedade, na cultura
e na Igreja não assustaram porque se apresentam em “doses homeopáticas”,
disfarçados e mimetizados. Quando se percebe, já estão introduzidos nas
pessoas, comunidades e instituições.
Uma nova evangelização para a transmissão da fé pressupõe não
só eliminar alguns frutos, podar galhos, mas eliminar alguns males pela raiz,
pois são eles que levam ao subjetivismo e relativismo na experiência da fé.
Antes de tudo, uma nova evangelização para a transmissão da
fé precisa de um antídoto peculiar: pessoas apaixonadas que se deixam seduzir
pela irresistibilidade de Jesus Cristo, o único Divino Salvador.
A eliminação dos males pela raiz pressupõe abraçar o Mistério
da Cruz e o martírio, o que só é possível para cristãos apaixonados por Jesus
Cristo e que acolhem a Igreja como Mãe e Mestra.
Antes de ser questão logística, linguística, estrategista,
(...), a vida de fé e sua transmissão é resposta existencial a um dom de Deus.
A quem interessa uma fé light, soft, camuflada ou desidratada? Somente aos que
recusam radicalmente a fé em Jesus Cristo como o único Divino Salvador e aos
que não acolhem a Igreja como Mãe e Mestra.
+ Tomé Ferreira da Silva
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Semana Missionária da RCC
Na tarde do dia 14/10, Dom Tomé celebrou a Santa Missa na Paróquia Nossa Senhora da Saúde, Vila Mariana, encerrando a Semana Missionária realizada pelos membros da Renovação Carismática Católica na cidade de São Paulo.
Nossa Senhora de Nazaré
Na manhã do dia 14/10, Dom Tomé presidiu a celebração da Eucaristia, na Paróquia Imaculada Conceição, Ipiranga, celebrando o Círio de Nazaré com os Paraenses que vivem em São Paulo.
Nossa Senhora Aparecida
No dia 12/10, Dom Tomé presidiu a Missa na Praça da Sé, promovida pela Rádio Capital, organizada pelo Padre Juarez de Castro. 20.000 pessoas presentes.
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Santa Missa no Mosteiro de São Bento
No dia 10 de outubro, Dom Tomé presidiu a Eucaristia no Mosteiro de São Bento, memória de Nossa Senhora de Loreto, Padroeira da Força Aérea no Brasil.
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Nhá Chica
“Francisca de Paula de Jesus, Nhá
Chica, nasceu em Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno – São João del-Rei
(MG). É filha de mãe escrava e, supostamente, pai branco. Aos 26 de abril de
1810, recebeu o Sacramento do Batismo, na capela do distrito onde nasceu. Foram
seus padrinhos: Ângelo Alves e Francisca Maria Rodrigues.
Com 8 anos de idade, veio para
Baependi (MG) acompanhada da mãe, dona Maria Isabel, e do irmão Theotônio
Pereira do Amaral, morando, assim, os três em uma casinha no alto da colina. O
referido lugar, alguns anos mais tarde, ganhou o nome de Rua da Conceição e a
casa, onde viveu Nhá Chica, foi conservada através das décadas, até os dias
atuais e tem o nº 165.
Quando a pequena Francisca tinha
apenas 10 anos de idade, sua mãe faleceu deixando aos cuidados de Deus e da
Virgem Maria aquelas duas crianças: Nhá Chica com 10 anos e Theotônio com 12.
Órfãos de mãe, sozinhos no mundo, aqueles meninos cresceram sob os cuidados e a
proteção de Nossa Senhora que, pouco a pouco, foi conquistando o coração de Nhá
Chica. Esta a chamava carinhosamente de “Minha Sinhá” que quer dizer: “Minha
Senhora”, e nada fazia sem primeiro consultá-la.
Nhá Chica soube administrar muito
bem e fazer prosperar a herança espiritual que recebera da mãe. Nunca se casou.
Rejeitou com liberdade todas as propostas de casamento que lhe apareceram. Foi
toda do Senhor. Se dava bem com os pobres, ricos e com os mais necessitados.
Atendia todos os que a procuravam, sem discriminar ninguém e para cada um tinha
uma palavra de conforto, um conselho ou uma promessa de oração. Ainda muito
jovem, era procurada para dar conselhos, fazer orações e dar sugestões para
pessoas que lidavam com negócios. Muitos não tomavam decisões sem primeiro
consultá-la e, para tantas pessoas, ela era considerada uma “santa”, todavia,
em resposta para quem quis saber quem realmente era, respondeu com
tranquilidade: “...nunca fiz milagres: eu rezo à Nossa Senhora, que me ouve e
me responde; é por isso que posso responder com acerto quando me consultam e
afirmo o que digo.” As coisas acontecem “...porque eu rezo com fé”.
Sua fama de santidade foi se
espalhando de tal modo que pessoas de muito longe começaram a frequentar
Baependi para conhecê-la, conversar com ela, falar-lhe de suas dores e
necessidades e, sobretudo, para pedir-lhe orações. Atendia a todos com a mesma
paciência e dedicação, mas nas sextas-feiras não atendia a ninguém. Era o dia
que lavava as próprias roupas e se dedicava mais à oração e à penitência. Isso
porque sexta-feira é o dia que se recorda a Paixão e a Morte de Nosso Senhor
Jesus Cristo para a salvação de todos nós. Às três horas da tarde,
intensificava suas orações e mantinha uma particular veneração à Virgem da
Conceição, com a qual tratava familiarmente como a uma amiga.
Nhá Chica era analfabeta, pois
não aprendeu a ler nem a escrever. Desejava somente ler as Escrituras Sagradas,
mas alguém as lia para ela e a fazia feliz. Compôs uma Novena à Mãe de Deus e
em Sua honra construiu, ao lado de sua casa, uma capela, onde era venerada uma
pequena Imagem de Nossa Senhora da Conceição, que era de sua mãe e diante da
qual rezava piedosamente por todos aqueles que a ela se recomendavam. Essa
imagem, ainda hoje, se encontra na casinha onde ela viveu, sobre o altar da
antiga Capela.
(...)
Ao longo dos anos, a “Igreja de
Nhá Chica” passou por algumas reformas e, atualmente, é o “Santuário Nossa
Senhora da Conceição” que acolhe peregrinos de todo o Brasil e de diversas
partes do mundo. Muitos fiéis que o visitam fazem seus pedidos e, depois de um
tempo, voltam para agradecer e registrar as graças recebidas.
Nhá Chica morreu no dia 14 de
junho de 1895, aos 87 anos de idade, mas foi sepultada somente no dia 18, no
interior da Capela por ela construída. As pessoas que ali estiveram sentiram
exalar de seu corpo um misterioso perfume de rosas durante os quatro dias de
seu velório. Tal perfume foi novamente sentido no dia 18 de junho de 1998, 103
anos depois, por autoridades eclesiásticas e por membros do Tribunal
Eclesiástico pela Causa da Beatificação de Nhá Chica e, também, pelos
pedreiros, por ocasião da exumação do seu corpo. Seus restos mortais se
encontram ainda hoje no mesmo lugar, no interior do Santuário Nossa Senhora da
Conceição, em Baependi, protegidos por uma urna de acrílico, colocada no
interior de uma outra urna de granito, onde são venerados pelos fiéis.”
(Texto da Irmã Gertrudes das Candêias)
+ Tomé Ferreira da Silva
Missa com crianças
Na tarde do dia sete de outubro, domingo, dom Tomé presidiu a missa com crianças na Paróquia Santa Terezinha, no Bosque da Saúde, marcando os 4 anos do grupo celebrando.
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