O jornal L’Osservatore Romano, na edição brasileira de 21 de julho do
ano em curso, publicou um texto da Senhora Mary Ann Glendon, com o sugestivo título de “A política como
vocação.” O período pré-eleitoral que vivemos nos oferece ocasião
propícia para pensar a política como vocação no Brasil, onde o voto ainda é uma
desconfortável obrigação. Aproveitemos o clima eleitoral para outras reflexões
políticas.
Com louváveis exceções,
os políticos brasileiros estão vencendo: estão nos cansando, levando-nos à desilusão e o próximo
passo será o desencanto. Quando isto
ocorrer, eles
reinarão de modo absoluto, ou então a sociedade, pelo instinto de
sobrevivência, os fará retornar às suas funções e obrigações. Para muitos
deles, quanto pior, melhor, pois assim a indiferença dos cidadãos não os
incomodará na consecução de muitos perversos desejos.
Para que o cansaço e a
desilusão não nos leve ao desencanto, é preciso pensar a política como vocação,
desejo, chamado e envio de Deus para os seus filhos, para o bem da humanidade e
do mundo, obras de suas mãos criadoras e salvadoras. Compreender a política
como vocação nos incita a redescobrir e viver o profetismo
e o sacerdócio batismal de modo renovado, não só de denúncia, esta hoje
realizada com maestria pelos meios de comunicação social, mas de proposição e
construção de novos caminhos alternativos, na busca e na construção do novo,
onde resplandeça a unidade, a bondade e a beleza da pessoa humana.
Propor novos caminhos até
propomos, em teoria, com idéias e sugestões, nem sempre bem sistematizadas.
Para construir novos caminhos e alternativas, agora sim, faltam operários
qualificados e dispostos a doar a sua vida, ainda que ao preço de tantas outras
renúncias. Não é possível exigir de leigos católicos que façam milagres quando
o contexto e a estrutura os sufocam e os matam por asfixia, ou, o que é pior,
acabando por fazer deles, algumas vezes, elos da mesma corrente.
Há tempos no Brasil se
fala da necessidade de uma reforma política que repense vários elementos: a
natureza, a constituição e a função dos partidos políticos; a revisão do
sistema eleitoral com a elaboração de novos critérios para a escolha dos
candidatos aos vários cargos do executivo e legislativo; fidelidade partidária;
função dos eleitos em uma sociedade onde o poder econômico condiciona o
político, invertendo posições e destituindo o político de sua função
moderadora; eliminação de privilégios e vantagens econômicas dos eleitos que
desgastam, viciam e oneram os cofres públicos, quando faltam recursos para
outros setores vitais da sociedade.
Não discordo da
necessidade da reforma política, mas vejo que ela precisa estar amparada em um Estado que dê
sustentação e sirva de parâmetro para a ação política. É hora, sem dúvida de
repensar o Estado brasileiro: que Estado temos? Que Estado queremos? Somente
uma nova concepção de Estado tornará possível, viável e eficaz uma reforma
política.
A reforma do Estado não
dispensará o repensamento e a reforma também do poder judiciário, que
precisa de menos privilégios e mais controle da sociedade, na busca de uma
eficiência que vença a morosidade e livre a sociedade de pagar por anos a fio
pelas transgressões realizadas alguns cidadãos e suas organizações.
È neste contexto que situa-se a importância da Quinta Semana Social Brasileira,
promovida por organismos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, já em
desenvolvimento. O seu objetivo: “Em busca dos sinais dos tempos:
reflexão crítica sobre a história dos dias atuais”. O desejo final:
“Um novo Estado, caminho para uma nova sociedade do bem viver.”
Dom Tomé Ferreira da Silva
Bispo auxiliar de São Paulo
VOTAR EM RUSSOMANNO DO PRB DO SECTÁRIO-ABORTISTA EDIR MACEDO OU COMUNISTA-PT-HADDAD, É O " CATÓLICO IR AO CARTÓRIO E PASSAR PROCURAÇÃO PARA SATANÁS AGIR EM SEU NOME".
ResponderExcluirIsso mesmo; será demonstração explícita de descompromisso com Jesus e sua Igreja Católica, grave pecado, votar em partidos do naipe do PRB e PT, de propriedade do sectario-abortista Edir Macedo da Igreja Universal e do Lula, católico(?), "defensor dos pobres" - + de U$ 2,000,000,000 de fortuna - cujos comportamentos como pessoas e religiosos são extensamente conhecidos por inúmeras denúncias.
Idem, favorecerá o comunista PT, feroz adversário da Igreja e de toda ética-moral cristã; até cristãos paralelos deveriam considerar em não votar no PRB e PT etc., pois são ideologias contrárias aos mínimos princípios da fé, simpatizam-se um com outro à base de "meu inimigo me ajuda contra meu inimigo", prova-o o conhecido casuísmo Lula-Maluf e a suposta amizade de Edir Macedo com Lula e Dilma, em encontros aos "sorrisos de jacaré". Ambos partidos têem em suas agendas oficiais a aprovação do aborto; a tática do Edir e do PT é de dividir os católicos mal informados ou deformados contra a Igreja tradicional caluniando-a, pois o mentir entre eles é oficial e, ao se pronunciarem, precisamos avaliar:
1º A quantidade e dimensão das mentiras e seus contornos
2º As armadilhas embutidas do discurso sempre atraente e cativante em aparente defesa dos mais necessitados.
3º Os danos que causarão a si e à sociedade
O PT inspira-se no satanista Marx: "nada há de absoluto, definitivo e sagrado" e sob os "dez mandamentos de Lênin", veja-os na net. Os discursos que nos repassam são frutos de laboratorios de engenharia social para domesticar as mentes, o Marxismo Cultural. São ardilosos entre si, comportam-se como cães ferozes que abocanham entre si - os "expurgos internos".
A questão dos kits gays, aprovação e distribuição são do diabólico-comunista PT-Haddad, porém o atribuiram à Igreja! Dividir para apresar, ou seja, para vencer seus adversário joga uns contra os outros, velha e manjada tática comunista de dominar. Aliás, o Haddad se insurgiu contra o Dirceu e Maluf, porém outro dia estava esse na foto, como entre si não se entendem! O PRB do Edir-Russomanno compartilha apoio à abortista Dilma. Veja na net "33 motivos para não votar em Russomanno".
Edir Macedo é um ateu enrolado nas capas da bíblia! Confira na net os antigos vídeos em que ensinava de como "arrecadar" dinheiro? É o estilo do farisaico Lula: não sabia de nada, não viu nada e ainda assinou os documentos sem os ler...
Os católicos que os elegerem alienaram-se à fé, por ex., aderiram à esquerdista Teologia da Libertação-Marxismo Cultural ou a grupos carismáticos "auês" dissensos às normas da Igreja, transformados em protestantes pentecostostais; aí sim, terão perdido a fé, conspurcado o batismo, preferindo servir os interesses pessoais ou grupais ao Reino de Deus e incluindo-se no título acima, "aqueles que dão voto de confiança ao diabo e esperam suas bênçãos...