“Grande número de
mulheres estava ali, observando de longe. Elas haviam acompanhado Jesus desde a
Galiléia, prestando-lhe serviços”(Mt
27, 55).
A presença da mulher na
vida da Igreja Católica Apostólica Romana remonta às suas origens, está
naturalmente na sua constituição e natureza. Grande número de mulheres
acompanhava Nosso Senhor Jesus Cristo durante a sua vida pública, prestando-lhe
serviços. Algumas delas são nomeadas no evangelho: “Entre elas estavam
Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu”(Mt 27,56).
A missão da Igreja requer
necessariamente a atuação da mulher, desde a família, Igreja Doméstica, até às
mais diversas instituições eclesiásticas, sempre com uma presença diferenciada
em cada dimensão. A presença de mulheres santas ao longo da história da Igreja
é uma demonstração palpável de como elas assumiram e assumem os mais diversos
ministérios a serviço do Povo de Deus.
Há uma presença singular
da mulher na vida da Igreja, como religiosa, consagrada, freira ou irmã de
caridade. Os nomes usados são vários, mas a realidade é uma só: conhecimento,
amor e seguimento a Jesus Cristo pobre, casto e obediente, tendo como
referência Maria, a Mãe de Jesus, bem como as mulheres que O acompanharam durante
a sua vida.
São muitas as
congregações religiosas femininas, surgidas ao longo da história, como
respostas aos sinais dos tempos, sempre inspiradas pelo Divino Espírito Santo,
semeadas, nascidas e cultivadas no contexto da Igreja, Mãe e Mestra. Ainda
hoje, o Divino Espírito Santo suscita novas formas de consagração e de vida
religiosa que vão lançando raízes, criando estruturas e produzindo também bons
e generosos frutos.
Cada congregação
religiosa tem um carisma próprio, desenvolvido por um fundador ou fundadora,
que orienta a vida espiritual e a ação pastoral de seus membros. As
congregações religiosas têm sempre algo em comum, mas são
diferentes entre si, o que mostra modos diversos de realização da ação pastoral
da Igreja, Corpo Místico de Cristo, sempre no desejo de responder à sua missão
recebida de Nosso Senhor Jesus Cristo.
A variedade das
congregações religiosas mostra também a riqueza e o dinamismo do Divino
Espírito Santo, que faz a Graça de Deus, infinita, manifestar-se de modos
diversos na história, diante da impossibilidade humana de acolhê-la na sua
totalidade e de imediato. São como diversas manifestações de um único e
indizível mistério, que não se contrapõem, mas se complementam.
As mulheres, jovens
moças, são chamadas por Jesus Cristo para a vida religiosa e
consagrada na Igreja, dentro de uma congregação religiosa específica, seguindo
um carisma próprio amadurecido ao longo do tempo da Igreja. O Povo de
Deus, o Corpo Místico de Cristo, precisa de mulheres que deixem a família, o trabalho,
o mundo, para viverem um seguimento de amor a Jesus Cristo, a exemplo da Virgem
Maria, de dedicação total e exclusiva a Deus.
Querida jovem, pense bem, olhe para o seu coração: Nosso Senhor Jesus
Cristo deseja-a santa e feliz como religiosa e consagrada. Ele precisa de você
para mostrar o amor de Deus às crianças, aos jovens, aos estudantes, aos
enfermos, aos que se encontram em região de missão,
aos empobrecidos e esquecidos pela sociedade, para ajudar na difusão do
evangelho e na promoção da dignidade humana, ou ainda para viver no silêncio do
claustro na imolação diária através da oração. Não tenha medo de dizer sim a
Nosso Senhor Jesus Cristo, pois vale a pena!
Na Igreja e nas
congregações religiosas femininas há vagas, e muitas, para moças que sejam
corajosas e ousadas para seguirem Nosso Senhor Jesus Cristo pobre, casto e
obediente, como fez Nossa Senhora. Venha você também! Para conhecer algumas
congregações religiosas femininas, entre no site da Região Episcopal Ipiranga, www.regiaoipiranga.com.br, no menu principal clique em religiosas.
+ Tomé Ferreira da Silva
Bispo Auxiliar de São
Paulo.